"Sempre me pareceu estranho que todos aqueles que estudam seriamente esta ciência acabam tomados de uma espécie de paixão pela mesma. Em verdade, o que proporciona o máximo de prazer não é o conhecimento e sim a aprendizagem, não é a posse mas a aquisição, não é a presença mas o ato de atingir a meta."

Carl Friedrich Gauss

domingo, 18 de novembro de 2012

União dos Blogs de Matemática


A Matemática é composta por várias áreas,mas todas estas áreas estão focadas na construção do pensamento lógico,um "pensar matemático" sobre situações problemas,até mesmo aquelas que vivenciamos no dia-a-dia,e que a Matemática acaba nos auxilando em certas decisões.

"O conhecimento deve ser compartilhado a todos que o buscam." (Bruno P. Ramos)

O conhecimento deve ser compartilhado,pois através disso conhecemos outras fontes,adquirindo mais conhecimentos. E este é o objetivo do blog UBM! Unir e divulgar blogs de Matemática para que todos tenham uma ampla aprendizagem matemática. Cada blog expõe a Matemática em várias áreas,possa ser que alguns tratem do mesmo conteúdo,mas todos com a intenção de compartilhar aquilo que tem de melhor.

Para filiar-se, basta adicionar um banner da UBM na página principal de seu blog; fazer um post de divulgação e ser um seguidor da UBM. A UBM adicionará seu blog na página de blogs filiados e também no gadget lateral, onde são mostrados os últimos posts do blogs filiados. Assim, qualquer leitor da UBM terá oportunidade de conhecer seu blog.

Rodrigo Santana dos Santos
Graduando em Matemática Licenciatura - UFS

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Já ficou em dúvida sobre a licenciatura e o bacharelado em Matemática?




Pois é! Dúvidas como esta acontecem quando vamos escolher o curso de matemática,pois nos deparamos com a licenciatura e o bacharelado. Como de costume,a maioria das pessoas costumam dizer: Faça licenciatura que é melhor,mas a dúvida ainda permanece em nossa mente. Em outros casos,cursamos um dos cursos e não sabemos qual a sua finalidade. Nesta postagem vamos entender um pouco sobre a licenciatura e bacharelado em matemática. Assunto bem interessante e que em certas ocasiões nos causa dúvidas,mas se tomarmos conhecimento faremos decisões corretas.

Sabemos que hoje as universidades ofertam a licenciatura e o bacharelado em matemática. E muitas vezes,os alunos não sabe qual dos dois escolher. Acabam tendo muitas dúvidas,como: O que é uma licenciatura? E o bacharelado,para que serve? Escolhem o curso,mas quando começa a cursá-lo,não se identifica.

A Licenciatura em matemática prepara professores para atuarem em escolas públicas e particulares do ensino fundamental ao médio. No decorrer da licenciatura, o aluno estudará algumas matérias que o bacharelado estuda, mas chega em um determinado momento que o licenciando começa a estudar matérias focadas em educação, como: Metodologia do Ensino de Matemática, Psicologia da Educação, entre outras. Devemos lembrar também, que o aluno pode prosseguir seus estudos em pós-graduação, mestrado e doutorado.

Já o Bacharelado em matemática prepara pesquisadores de matemática. O aluno no decorrer do curso se aprofunda mais na matemática do que na licenciatura,cursando disciplinas específicas. Também devemos lembrar que o bacharel em matemática pode prosseguir seus estudos em pós-graduação, mestrado e doutorado.

A única diferença entre licenciatura e bacharelado é que a licenciatura prepara professores para ensino fundamental, médio e superior (como professor substituto,ou tendo mestrado ou doutorado), já o bacharel prepara pesquisadores,e os mesmos podem ensinar somente no ensino superior (como professor substituto,ou tendo mestrado ou doutorado).

Portanto, quando falarmos em licenciatura em matemática, lembraremos de um curso focado mais no ensino de matemática,já em bacharelado em matemática lembraremos de um curso focado em pesquisas matemáticas,mas sem esquecer que os dois tem pontos em comum.


Rodrigo Santana dos Santos
Graduando em Matemática Licenciatura - UFS

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Livros de Fundamentos da Matemática Elementar - Coleção em PDF



Coleção com 11 livros em pdf de Fundamentos da Matemática Elementar.

Obs: Na figura mostra de 1 à 10,mas na verdade são 11 livros. Aproveite!

Faça o download aqui embaixo.

Download Aqui

OBS: Clique em "GET THIS TORRENT" e em seguida "iniciar aplicativo". Lembrando que é necessário ter o programa "Utorrent" instalado em seu computador.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Como fazer um "CUBO" de isopor?

Bom gente! 

Fiz um cubo de isopor com o objetivo de me auxiliar nas aulas no reforço em Matemática,para que os alunos não pudessem ver apena no livro,mas sim pegar e poder estudar com o sólido em mãos. 

Com ele os alunos puderam medir o seu comprimento,largura e altura,verificar as arestas,calcular o próprio volume do sólido,aprendendo também a converter em várias medidas (utilizando as unidades de medidas de volume).


Vai ai a dica:

- Materiais utilizados:Cola de isopor,tinta guache branca e vermelha,pincel, estilete, isopor. (Fica a seu critério qual folha de isopor utilizar).


1º - Cortei 12 barrinhas de isopor de 19 cm cada.

2º - Das 12 barrinhas: 4 permaneceu com 19 cm,mas 8 delas cortei  deixando com 16 cm cada.

3º - Utilizando 2 barrinhas de 19 cm e 2 barrinhas de 16 cm,construir 2 quadrados,colando com cola de isopor.

4º - Utilizando os 2 quadrados que fiz no passo 3,e as 4 barrinhas de 16 cm cada,fiz o cubo colando com cola de isopor. (Um quadrado embaixo,outro em cima,e as 4 barrinhas de 16 cm entre eles).


5º - Finalizando,pintei o cubo com tinta guache branca,e depois pintei  3 arestas com tinta guache vermelha,para que o aluno tenha uma boa visualização.


A dica está ai. Você adaptará a sua precisão.


Rodrigo Santana dos Santos
Graduando em Matemática Licenciatura - UFS

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

V SEMANA DE MATEMÁTICA DO DMAI





Vem ,

Semana de Matemática do DMAI
e
Encontro Regional PIBID / Matemática 

08 a 11 de Outubro/2012



Palestrantes Confirmados:

Prof. Dr. Alan Almeida (UFS)
Prof. Dr. Claudio Buzzi (UNESP)
Prof. Dr. Hildeberto Cabral (UFPE)
ProfaDra.Lulu Healy (UNIBAN
Prof. Dr. Marcos Rogério Neves (UESC/BA) 
Prof. Dr. Marcus Bronzi (UFAL)
Prof. Dr. Rafael Barostichi (UFSCar)
ProfaMSc. Teresa Etcheverria (UFS

ApoioFAPITEC/SE


RealizaçãoDMAI.
Informações: semat.dmai@gmail.com

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Que tipo de problema é este hein?



Muitas vezes praticamos a matemática com vários tipos de problemas matemáticos. 

Sabe aqueles problemas que o professor,na escola,pede para que seja resolvido,ou aquele problema que encontramos no livro,por nos desafiar tentamos resolver,e muitos outros problemas matemáticos?

Pois é! 

Será que já paramos para pensar quais tipos de problemas são estes que resolvemos no nosso dia-a-dia?

Na maioria das vezes,perguntas deste tipo nem passa em nossa mente. Nos preocupamos apenas com a solução do problema. E quando somos questionados não sabemos classificar a maioria destes problemas que resolvemos.

Mas,cada um destes problemas que resolvemos no nosso dia-a-dia tem uma classificação.

Vamos conhecer um pouco sobre a classificação dos problemas matemáticos!

Problema algorítmico: São aqueles problemas que resolvemos passo a passo,com regras,que ao mesmo tempo nos faz "treinar" o conteúdo estudado,como por exemplo expressões,que somamos ali, multiplicamos aqui,sempre seguindo um passo a passo ou uma regra.

Por exemplo, uma expressão numérica:

74+{10-[5-(6-4)+1]}=
74+{10-[5-2+1]}=
74+{10-[3+1]}=
74+{10-4}=
74+6=
=80

Problema de Reconhecimento: Como o próprio nome já diz: “Reconhecer”. São aqueles problemas que nos faz identificar ou lembrar uma definição, um conceito,etc.

Por exemplo:

Qual a propriedade da adição que está sendo usada quando dizemos que: 

(4 + 12) + 9  =  4 + (12 + 9) ?

Problema de aplicação: São aqueles problemas com situações do dia-a-dia,e que necessitam da matemática para serem resolvidos.

Por exemplo:

Deise foi informada de que o valor mensal de seu condomínio,que era de R$ 230,00,vai aumentar 5,5%. Que valor Deise passará a pagar?


Problema padrão: São aqueles problemas que exige a aplicação das 4 operações fundamentais. A sua solução já está contida no enunciado, basta transformar para a linguagem matemática.

Por exemplo:

Ana, Beth e Carla possuem juntas R$190,00. Sabendo que Ana possui R$62,00 e as outras duas possuem quantias iguais, determine quanto possui cada uma.

Problema Heurístico: São aqueles problemas que despertam curiosidade no aluno. É preciso que o aluno crie uma estratégia,saída para que o problema seja resolvido.

Por exemplo:

Um pai quer distribuir R$ 120,00 entre seus três filhos,aqui denominados A,B e C,de modo que B receba o dobro de C e A receba o dobro de B somado ao que cabe a C. Quanto receberá cada um?

Problema de Quebra-cabeça: São aqueles problemas que desafiam o aluno. E através deste tipo de problema as aulas ficam mais dinâmicas,e incentiva no raciocínio lógico dos alunos.

Por exemplo:

João tem um peixe a menos que Inara. Ela tem um a menos que Ana, que tem o dobro de João. Quantos peixes têm cada um?






Rodrigo Santana dos Santos
Graduando em Matemática Licenciatura - UFS

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Competência e Habilidade



Nas aulas com a professora Ivanete debatemos um pouco sobre Competência e Habilidade.

Habilidade (O SABER FAZER): São as capacidades técnicas para realizar uma tarefa,ou seja,se tenho um computador e sei utilizá-lo,logo tenho a habilidade de usar o meu computador. Então,habilidade é quando sabemos manusear/utilizar algo ou alguma atividade.

Competência (O SABER): Quando se tem o conhecimento de determinado assunto,o saber. Quando  tem apenas a competência,tem o conhecimento e sabe identificar,mas não sabe manusear/utilizar,ou seja não tem a habilidade.
Vamos a um exemplo:

- Tenho um computador,tenho o conhecimento de seus acessórios e sei para que ele serve,mas não sei utilizá-lo para fazer minhas atividades.

Neste caso tenho competência,mas não tenho a habilidade.

Portanto,podemos concluir que competência e habilidade tem que sempre andar juntas,pois se um professor tem apenas uma,influenciará no ensino,ou seja,um professor tem que ter competência e habilidade ao mesmo tempo. E assim terá o saber  e o saber fazer.


Rodrigo Santana dos Santos
Graduando em Matemática Licenciatura - UFS

sábado, 21 de abril de 2012

Colar - Um desrespeito consigo mesmo



Hoje lendo alguns arquivos sobre a educação nas escolas,achei uma passagem bem interessante que serve para todos os professores. Dizia assim:

"O professor que ameaça o aluno dizendo que se o "pegar" colando, lhe dará zero, não está educando! Por quê? Porque o educando precisa entender e se conscientizar que colar é um roubo, um ato corrupto, um desvio ético".


Lenildo Santana é padre da Diocese de Juína. Professor de História da Escola Estadual Ana Néri. Licenciado em Filosofia; Bacharel em Teologia e Pós-Graduado em Comunicação Social - SEPAC-PUC-SP.

        


O autor do texto deixa bem claro que colar é um ato que prejudica a si mesmo,ou seja, colando você não estará avaliando a sua aprendizagem,não mostrará aquilo que aprendeu,cola apenas para tirar uma boa nota em uma avaliação ali naquele momento,não pensa no futuro.


Nunca ache que colando sempre se dará bem,pois futuramente será cobrado neste ponto. Hoje em dia,tudo depende de uma boa aprendizagem. Como é que você conseguirá um bom futuro colando? Nunca,pois você não adquiriu uma boa aprendizagem quando teve oportunidade. Vc apenas colou,ou seja,enganou a si próprio.


Observando esta passagem:
"Porque o educando precisa entender e se conscientizar que colar é um roubo, um ato corrupto, um desvio ético"


Às vezes o professor pode falar:
"Ah,eu tenho que passar o conteúdo,não vou parar para conscientizar os alunos de que colar  é errado,mas se colar na prova,é zero na hora!"

Um educador não pode pensar assim,pois é o papel dos professores educar,educar não apenas aquela disciplina que ministra,mas sim formar um aluno melhor à cada dia. E não educando agora,futuramente isso se refletirá na sociedade.






Rodrigo Santana dos Santos
Graduando em Matemática Licenciatura - UFS

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Medo da matemática? Será?


Andei lendo alguns arquivos e me deparei com um que dizia assim:


 " Quem tem medo da matemática? "


E ainda completava:


" A matemática causa medo, sofrimento e repúdia a muita gente. "


Medo de matemática? Ela causa Sofrimento?

Será que é medo ou apenas acham que não são capazes de resolver problemas matemáticos? 

Muitos alunos hoje em dia correm da matemática,ou seja,não a estudam como deveriam,porque acham uma matéria chata,cansativa,sonolenta,ou até mesmo se questionam: Por que estou estudando isso se futuramente não precisarei?  Esses são um dos fatores que acabam atrapalhando e bloqueando a aprendizagem.

A matemática está em toda parte de nossa vida. Se percebermos a utilizamos todos os dias. 

A estudamos desde o primeiro contato com a escola,pois ela é de fundamental importância,não só em sala de aula,como também no dia-a-dia.

A matemática nunca pegará,ou correrá atrás de ninguém,tampouco causará sofrimento. A questão é que achamos que somos incapazes,que não nascemos para isto! Pensamento errado! A matemática é uma área que requer muita dedicação! Mas,me diz! Nada hoje em dia vem fácil,tudo requer dedicação,pois o que vem fácil vai fácil! O que há de diferente nisso? Nada!

Por isso,nunca diga que tem medo,ou que a matemática te causa sofrimento,ou melhor,nunca ache que é  incapaz de compreendê-la,pois a aprendizagem está ao seu alcance basta acreditar no seu potencial e seguir em frente!


Rodrigo Santana dos Santos
Graduando em Matemática Licenciatura - UFS

terça-feira, 17 de abril de 2012

Comentário: Paixão pela profissão

No facebook em uma de minhas conversas com amigos,uma amiga da universidade faz um comentário...


Ramoniell: Rodrigo vc acredita que cada vez que vejo seu blog me apaixono mais pelo que faço vc deveria passar seu blog para várias pessoas,viu? É de fundamental importância que vc faça isso!

Ser professor é uma responsabilidade enorme! Passamos o conhecimento para àqueles que desejam aprender. É como se plantássemos uma sementinha em cada aluno,obtendo bons frutos futuramente.


É importante que todos os professores se apaixonem todos os dias pela profissão que exerce na sociedade.










Rodrigo Santana dos Santos
Graduando em Matemática Licenciatura - UFS

terça-feira, 10 de abril de 2012

Resolução de Problemas Matemáticos - Metodologia



Vamos iniciar por esta passagem de Maria Teresa Carneiro Soares (UFPR)


" Sendo assim, quando se ensina através da resolução de problemas, ajuda-se os alunos a desenvolver sua capacidade de aprender a aprender, habituando-os a determinar por si próprios respostas às questões que os inquietam, sejam elas questões escolares ou da vida cotidiana, ao invés de esperar uma resposta já pronta dada pelo professor ou pelo livro-texto."

Maria Teresa Carneiro Soares (UFPR)



Uma aula com esta metodologia,toma-se um problema matemático como o ponto de partida. O professor deixa de ser expositor fazendo com que o aluno vá em busca da resposta e não espere do professor uma resolução pronta. O professor apenas auxilia,verifica ou questiona. Os alunos que devem sozinhos buscar uma resolução para o problema.

Um exemplo prático que foi colocado nas aulas de Metodologia com a professora Ivanete:

O professor entra na sala de aula,e sem aplicar o assunto entrega uma lista com problemas matemáticos para os alunos. Pede para tentarem resolver a partir do conhecimento que eles têm com o auxílio do livro ou não. E no fim da aula o professor inicia uma discussão sobre as resoluções obtidas.


Rodrigo Santana dos Santos
Graduando em Matemática Licenciatura - UFS

Jogos Matemáticos - Metodologia





O que é?

O jogo matemático é uma ferramenta que facilita o ensino-aprendizagem.
Os jogos matemáticos tem como objetivo desenvolver habilidades de raciocínio,atenção,concentração para a resolução de problemas,e interesse nos assuntos de matemática.

Como aplicar?

O professor pode ou não ter aplicado o assunto em sala de aula. Os alunos nos dois casos tem que criar um jogo matemático através do assunto aplicado ou não.

Exemplo: O professor chega na sala de aula e pede para os alunos pegarem o livro didático,lerem da página 50 à 60,e através disso criar um jogo matemático. O professor vai auxiliando no decorrer da produção.


Rodrigo Santana dos Santos
Graduando em Matemática Licenciatura - UFS

História da Matemática - Metodologia



O que é?

É a história/surgimento de um determinado assunto, com o objetivo de ajudar na aprendizagem,formular novos pensamentos/ideias,e fazer com que os alunos busquem o surgimento/história. Compreendendo melhor como chegamos aos conhecimentos atuais, e porque se ensina este ou aquele conteúdo.

Como aplicar?

Um exemplo bem prático é quando o professor pede aos alunos para pesquisarem sobre o surgimento ou a história, como por exemplo da equação do 1º grau. Depois os alunos levam para a sala de aula e discutem sobre as pesquisas. 

OBS:" Hoje em dia, alguns livros didáticos antes de começar o assunto mostram um pouco sobre a sua história. "


Rodrigo Santana dos Santos
Graduando em Matemática - UFS

terça-feira, 3 de abril de 2012

Etnomatemática - Metodologia



A etnomatemática surgiu na década de 1970,com bases em críticas sociais relacionadas ao ensino tradicional da matemática.

O que é a Etnomatemática?


“A etnomatemática é a arte ou técnica de explicar,de entender,de desempenhar na realidade dentro de um conceito cultural próprio. "


A formação da palavra ETNOMATEMÁTICA:

Como aplicar a ETNOMATEMÁTICA na sala de aula?

Nós sabemos que cada indivíduo carrega consigo mesmo a sua cultura própria,e na sala de aula é o encontro destas culturas. O professor que aplicará a etnomatemática na sala em que está ministrando vai perceber que existem várias culturas,mas também vai notar que existe algo em comum entre os alunos,e em cima disso,o professor aplicará a etnomatemática.
O conhecimento matemático adquirido no que existem em comum nos alunos,facilita a introdução do conhecimento acadêmico.
Para D'Ambrósio as aulas de matemática devem ter por base o conhecimento matemático de fora para dentro da sala de aula,e estes conhecimentos devem ser desenvolvidos a partir da experiência do aluno.
E o professor deve respeitar,entender e aceitar a cultura dos alunos.

Pontos positivos e negativos na ETNOMATEMÁTICA:

Positivos:
-A interação entre aluno e ambiente;
- Facilidade e Aprendizagem;
- Motivação;
- Conhecimento da Cultura (ALUNO).

Negativos:
- Dificuldade de locomoção dos alunos ao ambiente,pois existe fatores externos     como transporte,alimentações utensílios para a prática;
- Receio da cultura (Vergonha,Rejeição);
- Ausência de atenção.

Um bom exemplo de etnomatemática em sala de aula:

O professor aplica o assunto no que existe em comum nos alunos. O professor junto com os alunos vivenciam uma determinada situação e a levam para a sala de aula. Mostrando aos alunos a matemática que está inserida naquele grupo cultural.



Bibliografia:

Está ai mais uma boa dica para professores!


Rodrigo Santana dos Santos
Graduando em Matemática Licenciatura - UFS

sábado, 31 de março de 2012

Modelagem Matemática - Metodologia


Mais uma vez nas aulas com a professora Ivanete conhecemos um pouco sobre as metodologias. 

E agora vamos ver um pouco sobre a Modelagem Matemática!




Surgimento aqui no Brasil
A modelagem matemática surgiu aqui no Brasil na década de 80 na Universidade Estadual de Campinas.

O que significa?
Modelagem Matemática é algo a ser explorado,o imaginável e o inimaginável.


Qual o objetivo?
Com o inicio do mestrado em Ensino de Matemática,a Modelagem foi se adaptando,pois a grande preocupação era encontrar formas de ensino que partisse de situações vivenciadas pelo aluno.

A modelagem em sala de aula
O trabalho com a modelagem inicia-se com o principio - "O interesse dos alunos" - ou seja,isto é o ponto de partida para o desenvolvimento de qualquer atividade humana.
A partir disso,alguns aspectos importantes são destacados:

- MAIOR INTERESSE DO GRUPO
O fato do grupo compartilhar o processo de ensino,desenvolve o interesse.

- INTERAÇÃO MAIOR NO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
Resulta em ganho,pois os alunos irão trabalhar com aquilo que gosta,tendo mais significado para eles.

Desenvolvimento do trabalho com a Modelagem

• Escolha do tema; 
• Pesquisa exploratória; 
• Levantamento dos problemas; 
• Resolução do(s) problema(s) e o desenvolvimento da Matemática relacionada ao tema; 
• Análise crítica da(s) solução(es).

Etnomatemática e a Modelagem Matemática
A modelagem matemática procura modelar um determinado fenômeno da realidade com o objetivo de compreender este fenômeno e a Etnomatemática se faz presente,porque ele trata de um conjunto de saberes que um grupo cultural possui com um objetivo em comum.

Agora vejamos um exemplo de modelagem matemática para expandir nossos conhecimentos sobre esta metodologia:

Planejamento das Aulas e Elaboração do Material


O primeiro encontro foi em sala de aula, com uma conversa inicial, onde os estudantes tomaram conhecimento da proposta. Nesse primeiro encontro os educandos da turma também responderam a um questionário sobre o uso de aparelhos celulares. O segundo e terceiro encontros foram utilizados para leitura de textos sobre o celular, tais como: Qual é o destino dos celulares? Para que servem? O que fazer com os celulares antigos? Destino das pilhas, tecnologias 3G, e vantagens dos novos modelos, com o objetivo de colher dados para nossa proposta de modelagem. No quarto e quinto períodos aconteceram exposições orais com troca de experiências e vivências e relatório escrito sobre as leituras realizadas. No quinto período, construiu-se um esquema com o objetivo de organizar e estruturar as buscas sobre celulares,envolvendo: aplicabilidade da tecnologia, evolução da comunicação sem fio, principais funções, aspectos de segurança, funcionamento básico, problemas, sigilo e segurança, reciclagem, evolução, descarte da bateria e do aparelho, meio ambiente, operadoras e planos.

O esquema foi construído pela professora e pelos estudantes, partindo do conhecimento de cada um e ampliado para a pesquisa de novos conhecimentos de acordo com os interesses da turma. Do sexto ao décimo quinto períodos, os estudantes tiveram a oportunidade de desenvolver conceitos e noções sobre a função afim. Os conceitos construídos foram: definição de função, gráficos, função crescente e decrescente, taxa de variação, sinal da função, análise do gráfico, taxa de variação e valor inicial e interpretação de situações envolvendo funções. 
preparo das aulas contou com dados de planos das diversas operadoras, obtidos através da busca em sites próprios. Os estudantes receberam questionários para responderem a partir da interpretação dos dados fornecidos e aplicação dos conceitos de funções afins. Sendo que no décimo sexto e no décimo sétimo períodos, eles resolveram os exercícios propostos em um laboratório de informática, utilizando o software Graphmatica. Os educandos construíram gráficos, no mesmo plano cartesiano, com diferentes coeficientes e, a partir das representações gráficas, fizeram a interpretação do plano mais vantajoso, efeito da variação dos coeficientes no gráfico, se a função é crescente ou decrescente e pontos em que o gráfico intercepta os eixos.
Para que os estudantes tivessem a noção dos conceitos desenvolvidos em cada aula, a professora trabalhou as ideias intuitivamente, utilizando situações relacionadas à telefonia celular. Desenvolveu-se uma noção mais geral do conceito para se chegar às particularidades,com características de diferenciação progressiva. Podemos citar um exemplo utilizado para desenvolver a noção de função:
1- O valor a ser pago, de uma determinada conta telefônica, é dado em função dos minutos (tempo) utilizados mais um valor fixo pelo cliente. No quadro abaixo, são apresentados três planos de telefonia celular. A partir destas informações, responda:
Três planos de telefonia
a) Qual é o plano mais vantajoso para alguém que utilize 25 min por mês?
b) A partir de quantos minutos de uso mensal o plano A é mais vantajoso do que os
outros dois?
c) Escreva a lei de formação dos três planos.
d) Monte a tabela de acordo com a lei.
e) Construa os gráficos das funções.


Cabe salientar que o preço não é exatamente uma função afim da quantidade de minutos utilizados, pois em geral, cada plano contempla uma quantidade de minutos (franquia)e o cliente pago por minuto utilizado, o que ultrapassar esta quantidade.
Após esse trabalho intuitivo, utilizamos o quadro-verde para fazer uma representação simbólica dos conceitos, utilizando linguagem matemática. Na sequência, forneceu-se aos estudantes um material fotocopiado contendo tabelas com dados das operadoras de telefonia celular e atividades propostas, onde puderam descobrir e expressar ideias do assunto em questão.

"Esta aí mais uma alternativa para professores"

Fontes: http://www.somatematica.com.br/artigos/a8/p2.php
              http://dionisioburak.com.br/I%20EPMEM.pdf
              http://alexandria.ppgect.ufsc.br/numero_4_2011/rosane.pdf


Rodrigo Santana dos Santos
Graduando em Matemática Licenciatura - UFS